A imunidade e o papel desempenhado pela nutrição

O papel da nutrição na função imunológica

Uma nutrição adequada e apropriada é necessária para que todas as células funcionem de maneira ideal, incluindo as do sistema imunológico. Um sistema imune “ativado” aumenta, ainda mais, a demanda por energia durante os períodos de infecção, com maior gasto de energia basal durante a febre, por exemplo. Assim, a nutrição ideal para os melhores resultados em sua imunidade seria aquela que apoia as funções das células imunológicas, permitindo-lhes iniciar respostas eficazes contra patógenos e, também, resolver, rapidamente, qualquer inflamação crônica subjacente.

As demandas do sistema imunológico por energia e nutrientes podem ser atendidas por fontes exógenas, ou seja, a dieta ou, se as fontes dietéticas forem inadequadas, por meio da suplementação. Alguns micronutrientes e compostos desempenham papéis muito específicos no desenvolvimento e manutenção de uma imunidade eficaz ao longo da vida. Por exemplo, o aminoácido arginina é essencial para a geração de óxido nítrico pelos macrófagos, enquanto a vitamina A e o Zinco regulam a divisão celular e, portanto, são essenciais para uma resposta proliferativa bem-sucedida das células imunes.

A subnutrição é bem conhecida por prejudicar a função imunológica, seja como resultado de escassez de alimentos ou como resultado de desnutrição decorrente de períodos de hospitalização. A extensão da deficiência dependerá da gravidade da mesma, se há interações de nutrientes a serem consideradas, presença de infecção e a idade do indivíduo.

Um único nutriente pode exercer efeitos diversos em sua imunidade, como no caso da Vitamina E, a qual tem um papel tanto como antioxidante quanto inibidor da atividade da proteína quinase C, interagindo, potencialmente, com enzimas e proteínas de transporte.

Para alguns micronutrientes, a ingestão excessiva também pode estar associada a respostas imunológicas prejudicadas. Por exemplo, a suplementação excessiva de ferro pode aumentar a morbidade e mortalidade de pessoas em regiões endêmicas de malária.

Assim como a nutrição tem o potencial de tratar com eficácia as deficiências imunológicas relacionadas à ingestão insuficiente, há um grande interesse em pesquisas para saber se as intervenções de nutrientes específicos podem melhorar ainda mais a função imunológica em situações subclínicas e, assim, prevenir o aparecimento de infecções ou doenças crônicas e inflamatórias.

 

Má nutrição e o risco para o desenvolvimento de doenças imunomediadas

A ingestão alimentar ao longo da vida, desde a concepção até a velhice, tem a hipótese de desempenhar um papel significativo no desenvolvimento, gerenciamento e tratamento de doenças não transmissíveis, incluindo doenças alérgicas, câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

Notavelmente, essas doenças não transmissíveis têm processos imunopatológicos bem descritos, levantando a possibilidade de que aspectos imunomoduladores da dieta podem influenciar causalmente o risco e o manejo da doença.

A incidência de doenças imunomediadas é elevada em países ocidentalizados, onde a carga de tais doenças é alta, geralmente atribuída a componentes alimentares comuns, como alta ingestão de calorias totais, gorduras saturadas de cadeia longa, açúcares adicionados, baixa ingestão de fibras e ácidos graxos desequilibrados (muito ômega 6 para pouco ômega3).

 

Exemplos de nutrientes essenciais a sua imunidade

 

Zinco

É conhecido por ser um micronutriente importante para o sistema imunológico. Ele é um cofator com papéis catalíticos e estruturais em muitas proteínas. Mesmo uma deficiência leve desse mineral tem relação com defeitos generalizados na resposta imune adaptativa e inata.

Selênio

É um oligoelemento que, como o zinco, tem papéis funcionais, estruturais e enzimáticos críticos em uma variedade de proteínas. O baixo nível de selênio está associado a um maior risco de várias doenças crônicas, incluindo câncer e doenças cardiovasculares.

Glutamina

É um aminoácido não essencial que fornece energia para muitos tipos de células, incluindo aquelas envolvidas nas respostas imunológicas. Também serve como um precursor para a síntese de nucleotídeos, particularmente relevantes para células em divisão rápida. Durante períodos de infecção, a taxa de consumo de glutamina pelas células do sistema imunológico é equivalente ou maior do que a da glicose. Por fim, a glutamina exerce papéis cruciais em uma série de células do sistema imunológico, incluindo neutrófilos, macrófagos e linfócitos.

Vitamina D

O receptor de vitamina D (VDR) tem relação direta com a expressão gênica. A presença de VDR na maioria das células imunes sugere imediatamente um papel importante deste hormônio esteroide nas atividades das células imunes. Além disso, a enzima 1-α-hidroxilase, que resulta no metabólito ativo 1 α, 25-dihidroxivitamina D3, é expressa em muitos tipos de células imunológicas, influenciando na produção de proteínas antimicrobianas e de citocinas pelas células.

 

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